quarta-feira, 27 de abril de 2011

REUNIÃO DE PAIS

Em uma quarta-feira à noite, os pais dos alunos da escola estadual Jorge de Lima participaram de uma reunião na escola. Nesta, falaram sobre o chiclete,o uso do celular, do corretivo e sobre o comportamento de alguns alunos.
De repente, ouviram um barulho muito estranho: era um choro de criança e gemidos. No início, não deram muita bola, continuaram a reunião. Porém, dali a alguns minutos ouviram de novo o choro de criança que vinha da cozinha. Então o diretor foi ver o que estava acontecendo. Aí veio a surpresa: uma criança estava enrolada em um saco plástico embaixo do fogão. Ele pegou-a, tirou-a do embrulho e a trouxe para a reunião.
Todos olharam com um olhar assustado e se perguntavam o que aquela criança estava fazendo na cozinha.
Então apareceu a pedagoga e falou:
-Não se assustem! Isso foi planejado só para mostrar que muitas vezes os pais abandonam os seus filhos na escola e não os acompanham como deviam.


Paulo Vitor Lemuni 7°B

quinta-feira, 21 de abril de 2011

Poeminha do contra - Mario Quintana

Sete Vidas!

Minha mãe e sua prima brincavam no quintal todos os dias quando eram pequenas. Numa tarde elas ouviram falar que os gatos tinham sete vidas e resolveram ver se isso era verdade. Pensaram e repensaram como poderiam matar o gato do meu tio, até que a Rosane, prima da minha mãe, teve uma ideia:
- Já sei! Vamos pegar uma faca e cortar a cabeça do gato!
- Isso aí! – Disse minha mãe.
E lá se foram as duas, bem contentes, até a cozinha pegar uma faca. Chegando lá a empregada viu as duas com a faca e o gato nas mãos, e perguntou:
- Meninas, o que vocês vão fazer com o pobre do gato?
- Vamos matá-lo para ver se ele tem sete vidas mesmo! – Responderam elas.
Então a empregada, assustada, disse :
- Não, não! Com uma faca não! Deixem o coitado em paz!
E lá se foram as duas para o quintal, mas não haviam se esquecido da ideia de matar o gato.
- Já sei! – Falou minha mãe – Vamos jogá-lo naquela velha patente que tem atrás do posto!
- É isso aí!
Foram até a patente e jogaram o gato lá, voltaram para o quintal e começaram a brincar. Rosane foi para casa e minha mãe continuou brincando. De repente começou um cheiro forte dentro de casa, e minha avó foi ver o que era. Ela tinha uma cristaleira verde muito bonita, e o gato havia se escondido lá. Quando minha avó o viu deu um grito.
- Meu Deus! O que aconteceu com esse gato?!
Meu tio Ademir veio correndo, assustado, e começou a chorar. O cheiro do gato era tão forte que minha vó o pegou e o levou lá para fora, colocou-o em um toco de árvore e cortou sua cabeça fora.
No outro dia meu tio fez um caixão e uma cruz de madeira, fez um velório para o gato. E então elas descobriram que o gato não tem sete vidas, mas duas com certeza deve ter.

Emily Maria Gambetta 7ªA