segunda-feira, 26 de março de 2012

Dentista

Um certo dia, fui ao dentista, morrendo de medo por estar indo sozinha; já estava meio atrasada. Quando cheguei lá o dentista me disse que iria extrair um dente. Meu medo piorou, mas não tinha mais nada a fazer a não ser encarar.
Tomei coragem e entrei. Quando ele aplicou a anestesia doeu um pouco, mas depois passou. Eu só senti o sangue escorrer um pouco e o dentista disse: "Acabou". Só queria voltar para casa e aproveitar que estaria sozinha para usar meu computador que tinha chegado no dia anterior, mas ainda não o tinha usado.
Caminhando de volta para casa com a cabeça baixa, trombei com um amigo meu, e não conseguia lhe pedir desculpa, pois minha boca estava amortecida. Minha situação já estava péssima e ainda piorou quando ele pediu o que eu havia respondido em uma pergunta na aula passada.
Então com mímicas eu tentei explicar porque eu não podia falar. Foi um fiasco só, e meu amigo, além de não entender nada, estava quase rolando no chão de tanto rir.
Chegou minha salvação: minha mãe ia passando de carro e entendeu na hora o que eu estava tentando fazer. Explicou ao meu amigo atônito o que eu estava tentando explicar e onde eu estava.
Por isso eu digo, pais deveriam ser eternos!


Luana de Melo Aguirre
8º ano B‏

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